As formas que vemos na natureza e as formas geométricas tradicionais da geometria euclidiana (polígonos, círculos,...) nem sempre se assemelham muito. Na verdade, em muitos casos a comparação entre os objectos da geometria euclidiana e a natureza não passa de uma comparação grosseira. Como disse Mandelbrot “As nuvens não são esferas, montanhas não são cones, linhas costeiras não são círculos, a casca das árvores não é lisa, nem a luz viaja em linha reta”. Para conseguir captar a complexidade da natureza, Mandelbrot criou uma nova
geometria, a geometria fractal, cujas formas geométricas deu o nome de fractais. “A nova geometria dá a ver um universo que é irregular e não redondo, escabroso e não suave. É uma geometria do irregular, do quebrado, do retorcido, do entretecido” (Gleick, 1994,p. 132).
Os fractais, são formas geométricas obtidas a partir de um elemento base, ao qual se aplica uma
certa transformação bem definida, através de regras rigorosas que se aplicam infinitamente.
Uma das características interessantes dos fractais é a auto-semelhança . Esta propriedade significa que o fractal é semelhante a uma sua parte por mais pequena que seja, e observa-se frequentemente na natureza: numa couve-flor; numa árvore; num pulmão; no sistema arterial; num feto, etc., onde uma pequena parte se assemelha ao todo.
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